terça-feira, 2 de novembro de 2010

Índices de Blogs em Espanhol








Leitores,



Este post é especial, pois juntamente com a minha colega Regina, realizamos um índice de blogs de língua espanhola para quem está aprendendo a língua espanhola e tem interesse na cultura, cinema, artes, música, dança, roteiro de viagem, gastronomia, enfim, que tenha muitas curiosidades pela língua espanhola e pelos países que oficialmente a urilizam para se comunicar. Esta postagem é para a disciplina BIB 3032- Produtos da Recuperação da Informação, Ministrada pela Profª Drª Regina Helena Van der Laan, do curso de Biblioteconomia da UFRGS.

A fim de selecionarmos bons blogs ssobre as temáticas já definidas, utilizamos como critérios a atualização dos blogs, ou seja, blogs que continham postagens atualizadas e/ou publicadas em 2010, que fossem escritas na língua espanhola além de terem conteúdos relevantes.


Nas abas ao lado, é possível acessar o índice de autor dos blogs, índice de título e de assunto, com hiperlinks, endereços e comentários sobre os blogs.





Acessem e aproveitem!







domingo, 20 de junho de 2010

Vida Digital: na biblioteca e em qualquer outro lugar


Após explorarmos vários recursos da Web 2.0, como os blogs, a fotografia digital, os repositórios de imagens e vídeos digitais, os jornais nacionais e internacionais em formato on line, os webmuseus e as redes sociais, é importante pensarmos como essas ferramentas tão úteis da Web 2.0 auxiliam a busca e a recuperação da informação.
Todas as ferramentas da web são fontes de informação, ou seja, aumentam o leque de possibilidades de encontrar uma informação. Percebe-se isso no momento de buscar algo que ainda não conhecemos direito, então através de blogs, wikis, redes sociais dentre outras, inteiramo-nos sobre o assunto, diminuimos dúvidas e aumentamos certezas sobre as nossas necessidades informacionais, sem contar que muitas vezes descobrimos novas fontes de informação, ou materiais que possam ser de nosso interesse.
Com a difusão da internet, blogs, sites, redes sociais, repositórios, fóruns de discussão já fazem parte naturalmente da nossa rota por busca da informação, por tanto, cabe aos bibliotecários (no meu caso “futura”) explorar ao máximo essas maravilhosas ferramentas de comunicação, divulgação, interação, etc. do mundo moderno, a fim de construir, melhorar, reformular a relação da biblioteca com seu usuário, não só na busca, mas na recuperação, através de tags sugeridos por quem mais necessita da informação, no serviço de referência, no momento do empréstimo (lembretes por e-mail), divulgação de novas aquisições, entre outras.
A nova era da informação já está acontecendo! A questão não é discutir se é ou não boa para os velhos suportes, para as grandes empresas não perderem dinheiro. O paradigma já é outro, é saber como fazer para se adaptar às suas ferramentas, como tirar o maior e melhor proveito, é nisso que temos que focar, independentemente da área que atuamos!
Vamos ser, fazer e ter a nossa vida digital!
Fonte consultada:
ARNAL, Dídac Margaix. Informe APEI sobre web social. Espanha: APEI, 2008. Disponível em: <>. Acesso em 19 jun. 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes Sociais e Comunidades: criação e expansão da comunicação e do conhecimento







Vivemos em sociedade, e é inevitável a necessidade em nos comunicarmos com as pessoas. O mundo produz novas tecnologias, novos conceitos, há sempre uma nova idéia a ser lançada a qualquer momento, o que nos faz sempre termos algo novo a discutir, elaborar e reelaborar conceitos, conforme trocamos idéias, expandimos e construímos nossos conhecimentos.

Como as novidades e os assuntos já discutidos estão em toda a parte, bem como as pessoas com interesses em discutir assuntos em comum, também estão espelhadas ao redor do mundo, nada mais lógico e natural do que o ser humano direcionar a criação de tecnologias e inovações em prol de uma aproximação, que facilite a comunicação e interação entre as pessoas.

Buscando atender a necessidade de comunicação entre as pessoas, independente da localização geográfica, e obviamente com grande auxílio e suporte da internet, é que se expandiu de forma gigantesca a “febre” das redes sociais e comunidades virtuais. Como já bem explicitado, as redes sociais e as comunidades tem como principal objetivo aproximar pessoas que tenham interesses em comum, que queiram se relacionar, trocar idéias, ampliar conceitos e visões de mundo ou de itens específicos com outras pessoas que queiram a mesma coisa, a internet fez com que a distância não fosse mais um problema. Costa (2005, p. 243) diz que:


quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.


Arce e Pérez (2001, p. 220) expõem uma idéia muito interessante em relação às comunidades virtuais:


[...] Internet permite la comunicación con una persona que se encuentra al otro lado del mundo, sin necesidad de desplazarnos. El tiempo de conexión hace que se desarrolle un sentimiento con quien nos comunicamos, como algo más que un simple intercambio de información. Pero estas características se producen, porque los miembros de la Comunidad Virtual buscan las relaciones sociales y afectivas que tienen en la vida real, pero transformadas por la tecnología.



Um exemplo destas ferramentas tão difundidas neste início de século é este blog. Aqui escrevo sobre tecnologia e informação relacionados aos sistemas de informação, logo as pessoas que tenham este mesmo interesse passam a lê-lo e interagir através de comentários. Várias pessoas comentando sobre um mesmo assunto, faz com que elas descubram tantos outros gostos em comum.

A biblioteca como “templo” da informação, não poderia ficar a parte desta ferramenta tão significativa, que acrescenta de forma positiva na relação com o usuário e na formação profissional. O bibliotecário pode se utilizar das redes e comunidades para trocar informações com outros profissionais, e assim, expandir seu conhecimento e ter acesso a novas ferramentas que auxiliem no funcionamento da biblioteca em que atua. Quanto à relação com o usuário, comunidades e redes sociais na internet faz com ambos se aproximem, sendo um meio de comunicação, que permite que o usuário faça perguntas, dê sugestões, questione, enfim, acrescentando de forma positiva no ambiente da biblioteca, sem necessariamente ir até a biblioteca.

Acredito que essas novas ferramentas acrescentam na comunicação das pessoas em geral, e cabe a cada segmento da sociedade, a cada profissão, explorá-las, a fim de melhorar sua convivência com clientes, colegas, amigos, enfim, com o mundo!






Referências:

ARCE, Maria Vanessa Sánchez; PÉREZ, Tomás Saorín. Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de
información. Anales de documentación, Espinardo, v. 4, 2001, p. 215-227. Disponível em: <>. Acesso em: 13 jun 2010.


COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface, Botucatu, v. 9, n. 17, ago. 2005 . Disponível em < script="sci_abstract&pid=" lng="pt&nrm=" tlng="pt">. Acesso em: 13 jun 2010.

domingo, 30 de maio de 2010

Webmuseus

Os museus são fontes importantíssimas de informação que resguardam a memória da evolução do mundo e de toda a civilização que nele habita. Porém, estamos muito acostumados com museus em formato sólido, expondo objetos em forma física. Este tipo de museu também é conhecido como de “pedra e cal”. As novas tecnologias vêm revolucionando todo o mundo, praticamente todas as coisas tem alguma relação com o mundo virtual e, consequentemente, os museus não ficariam fora disso. Carvalho (documento eletrônico) diz que “a existência de museus físicos e eletrônicos constitui uma marca deste século no âmbito cultural contemporâneo”.









Hoje existem os webmuseus, museus que são catalogados e organizados em sistemas informatizados. Além disso, muitos museus são divulgados na internet, através dos sites das instituições, buscando realizar um marketing institucional. Carvalho (documento eletrônico) também afirma que “os museus no ciberespaço se caracterizam pela imaterialidade, ubiqüidade, provisoriedade, instabilidade, caráter não necessariamente institucional, hipertextualidade, estímulo à interatividade e tendência à comunicação bi ou multidirecional.”









Schweibenz (apud Carvalho) destaca quatro tipos de webmuseus, sendo estes: Museu folheto, que possui informações sobre o próprio museu, como tipos de coleção, horário de funcionamento, contato, e orienta potenciais visitantes; Museu de conteúdo, que apresenta os serviços de informação e convida o visitante a explorá-los online, e uma vez que o conteúdo não esteja explícito de forma didática, este tipo de museu é mais bem utilizado por pessoas que já dominem o assunto e a ferramenta; o Museu do aprendizado é exposto de forma didática, e pode orientar pessoas com faixas etárias distintas; o Museu virtual não possui um acervo físico correspondente, sendo somente virtual.









Visitei o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e o Museu de Arte de São Paulo (MAPS), ambos possuem acervo físico correspondente. Os sites são bem fáceis de navegar, apesar de não apresentarem nenhuma exposição virtual, são bem articulados, a fim de atrair público, apresentando a exposição, com dados do artista e contexto da obra, além de haver contatos e informações sobre a instituição.









O MARGS tem um leiaute bem simples e acessível, o menu de navegação traz informações sobre a instituição, o acervo, documentação e pesquisa, as oficinas oferecidas, informações sobre a revista publicada pelo próprio MARGS, além de outras informações úteis para os visitantes sobre o bistrô, a loja e o café, localizados dentro do prédio. O MASP também é bastante fácil de navegar, e também possui diversas informações sobre a instituição, o acervo, as exposições, sobre serviços educativos, a biblioteca, loja, imprensa, etc.
Acredito que esse tipo de recurso, webmuseu, é mais um que vem a somar no contexto tecnológico, de fácil e rápido acesso e disponibilização da informação. Como há muito já discutido, obviamente que o virtual não transmite a mesma emoção das coisas reais e ao vivo, caso contrário nenhuma banda mais faria show, pois seus fãs se contentariam com os videosclipes, porém este novo formato de informação agiliza muito a transmissão e diminui o espaço ocupado, além de aumentar as formas de acesso, mesmo que a emoção e curiosidade não sejam plenamente satisfeitas. Como uma futura profissional da informação, já ambientada na era digital, vejo que estes tipos de recursos sempre vem a somar em Unidades de Informação, pois uma vez que a principal moeda seja a informação, independente do formato que ela esteja, ela é muito válida.




Referência

CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e Patrimônio. Documento eletrônico. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2010.


Consulta ao material em formato Power Point disponibilizado pela professora Helen Beatriz Frota Rozados.

domingo, 16 de maio de 2010

Jornais Digitais Nacionais: o que acontece ao nosso redor

Após explorarmos os jornais eletrônicos e falarmos dos jornais eletrônicos internacionais, está na hora de comentarmos um pouco dos jornais eletrônicos nacionais, os quais convivemos mais e compreendemos por serem no mesmo idioma.









Bom, visitei os sites dos jornais Zero Hora, O Globo, A Folha de São Paulo, Estadão, O Estado de Minas e dei uma olhada para ver quais os serviços oferecidos Por estes, e constatei que há notícias atualizadas sobre indicadores econômicos, o tempo, horóscopo, publicidade (venda de produtos), enquetes, notícias locais, nacionais e internacionais, possibilidade de deixar comentários sobre as notícias, promoções e lazer, como notícias de celebridades.





Vejo que o profissional da informação pode se utilizar dessas fontes para buscar notícias atualizadas. Se for uma biblioteca especializada, inserida em uma empresa, por exemplo, e os funcionários precisarem de informações sobre a bolsa de valores, ou em uma biblioteca pública as pessoas irem consultar o horário do cinema, a previsão do tempo, com os jornais on line, o bibliotecário possui essas e tantas outras informações atualizadas, sem falar é claro, que muitas pessoas procuram a biblioteca para ver as notícias, e o ambiente virtual não ocupa o espaço físico tão disputado dentro das bibliotecas.




Obs: Os jornais citados foram consultados para a elaboração deste post.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Jornais Digitais Internacionais: a informação ao redor do mundo











Há muitos jornais considerados ícones em todo o mundo. Esses jornais são muito importantes, pois representam fontes mais confiáveis, a maioria idônea e principalmente, são formadores de opinião. Muitos deles são antigos, como é o caso do The New York Times, um dos principais jornais mundiais, que foi fundado em 1851, e para continuar sendo um jornal renomado em âmbito mundial, foi necessário que este se adaptasse às novas tecnologias que surgiram ao longo desses quase 160 anos de existência. Outro jornal que julgo bem importante é o Le Monde, da França, fundado em 1944, que também se adaptou à web, sendo hoje também editado em formato on line. Das línguas espanholas há o El Pais, da Espanha e o Clarín, da Argentina, também referências em jornalismo mundial. Citei estes, pois pra mim são os principais, os mais falados, mas os principais países têm um jornal de maior circulação e que é tanto referência dentro do próprio país quanto internacionalmente. No Brasil podemos citar a Folha de São Paulo como o principal jornal do país.
Os jornais, tanto impressos quanto eletrônicos, são uma fonte de informação que suprem as necessidades de estar bem informado com o que está acontecendo ao redor do mundo, sobre essa necessidade, Hnprasad (2000) diz que “la necesidad de información es una relación que se establece entre la información y el propósito de la información.” (HNPRASAD, 2000, documento eletrônico), acredito que por isso, os jornais são tão bem aceitos tanto impressos quanto on line, pois a necessidade de informação faz com que busquemos a informação onde quer que ela esteja.

O profissional da informação se enquadra, como dito anteriormente, no design, na arquitetura da informação disponibilizada na página e também para se manter bem informado, auxiliar um usuário, pois há informações sobre vários assuntos, como economia, política e o jornal é a fonte mais atualizada e mais utilizada para referenciar estes assuntos. É importante também que o profissional da informação esteja sempre bem atualizado com as notícias, e para isso deve recorrer a todas as fontes disponíveis ao seu alcance.



Referência

HNPRASAD, Dr. Usuarios y Necessidades de Información. Forinf@: Revista Iberoamericana de Usuarios de Información, Madrid, n.8, abr./jun.2000. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2010.

domingo, 9 de maio de 2010

Jornal Eletrônico: a notícia digital



A internet fez com que a maioria das coisas fossem mudadas e adaptadas a ela, pois “a web representa uma mudança de paradigma comunicacional[...]” (ALVES, 2006). Já foi falado sobre a as fotografias, os vídeos e agora se tratando dos jornais, era inevitável que este também se modificasse, buscando também se adaptar à web. É visível que a informação é muito mais instantânea, é produzida e consumida de uma forma muito rápida, e isso somente é possível através da internet, que permite atualizações a cada minuto, conforme acontecem.




Esta velocidade sem dúvida afeta vários segmentos, os canais de informação, como rádio e televisão, acredito ainda se manterem bem no mercado, pois nem todas as pessoas têm acesso a um computador, muito menos com acesso a rede. Vejo outros fatores que fazem com que o jornalismo em papel e o da televisão ainda tenham seu espaço, o jornal em papel permite a mobilidade da leitura e o telejornal permite um momento de lazer em frente à televisão ou a possibilidade de fazer outra atividade simultaneamente.




O jornalismo on line por outro lado não acumula papel, e para quem tem assinatura de jornal, sabe o quão rápido o jornal antigo vira lixo e como em pouco tempo este lixo se multiplica. Por isso também há uma tendência de os jornais cada vez mais migrarem para o digital, com acesso livre, como os portais de notícias, ou através de assinatura on line. Outra vantagem é a interação com o leitor, pois “[...]mesmo ‘atrelado’ ao modelo do jornal impresso, os produtos começam a apresentar experiências na tentativa de explorar as caraterísticas oferecidas pela rede.” (MIELNICZUK, 2001), e podemos perceber isto através de bate-papos, possibilidade de comentários das matérias, enviar a notícia para algum amigo através do e-mail, mandar e-mails para os editores, etc., Alves (2006) afirma que “todos nós já somos seres multimídia há muito tempo, pois consumimos múltiplos meios de comunicação.” (ALVES, 2006), o que facilita a utilização de todos esses recursos. Também é possível fazer links com outras notícias (hiperlinks), ou seja, várias ferramentas que auxiliam na comunicação.



Quanto a esse novo tipo de suporte de informação, cabe aos profissionais da informação explorá-los, entendê-los para poder recuperar a melhor informação, a mais segura e confiável, diminuindo os riscos e as incertezas de seus usuários. Esta interação do profissional da informação com os meios digitais também é interessante, e por que não necessária, na construção das ferramentas, no disign, na decisão do que deve estar em evidência, e principalmente na indexação dos assuntos a serem recuperados, pois vários sites possibilitam ferramentas de busca. Com isso, cabe a nós, profissionais da informação, nos posicionar e nos especializar cada vez mais em busca da nossa atuação e posição no mercado da informação.

Referência:
ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web... a revolução continua. Comunicação e Sociedade. Braga: Universidade do Minho, v. 9-10, p. 93-102, 2006. Disponível em: . Acesso em 3 maio 2010.

MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. Disponível em: . Acesso em 3 maio 2010.

sábado, 24 de abril de 2010

Vídeos Educativos: dos repositórios à sala de aula


Realmente, a democratização da internet vem fazendo o mundo girar. O Youtube, criado em 2005, um dos mais populares e acessado banco de vídeos, reúne em seu acervo os mais diferentes tipos de assunto, desde vídeos profissionais (como videoclipes e vídeos reproduzidos na televisão) até os mais chulos, pois é permitido que qualquer pessoa cadastrada, poste qualquer coisa. Essa gigantesca miscelânea de vídeos agrega vídeos com material informativo de altíssima qualidade, em meio a muitos de baixíssima qualidade informativa. Essa “salada de frutas” acaba dificultando a recuperação de que realmente se deseja. Há também outros bancos de vídeos como o Google Videos e o Vimeo.


Uma vez que utilizemos vídeos pertinentes, podemos levá-los à sala de aula. Este recurso é utilizado por diversos professores, desde o ensino infantil, com filmes animados que retratam situações e sentimentos que podem ser relacionados às crianças, como na faculdade, com representação de experimentos químicos, físicos complexos, como palestras de pessoas influentes da área, etc.


Em relação ao uso de vídeos na sala de aula, Moran (1995) afirma que “o vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula.”MORAN, 1995, documento eletrônico), o que facilita o envolvimento do aluno, pois este não se sente na obrigação, na imposição da sala de aula. Porém Moran também afirma que deve cuidados na utilização dos vídeos, pois estes devem ter assuntos pertinentes e não serem utilizados como “tapa buraco”, como na ausência de um professor. O vídeo também deve ser relacionado com a matéria, e não pode ser passado para os alunos sem uma discussão, como também não deve ser passado com muita frequência, pois pode ser desvalorizado e ser associado a não ter aula.

A busca de vídeos para ser apresentado em sala de aula é muito realizada no Youtube. Para diminuir a miscelânea e auxiliar professores e universidades, foi criado o Youtube Edu, que reúne vídeos informativos, aulas de educação à distância, simpósios, conferências, palestras, entre outros. A disponibilização é paga, o que diminui que a introdução de vídeos inoportunos ao acervo. Em relação aos vídeos, Dallacosta diz que “[...] o uso de vídeos em geral e em especial do vídeo digital é um facilitador das aprendizagens, propiciando situações de ação, interação e pesquisa visando um desenvolvimento integral do sujeito.” (DALLACOSTA, 2007, documento eletrônico).

Com isso, podemos afirmar (inclusive por experiência própria), que o recurso audiovisual é extremamente enriquecedor para a sala de aula, ainda mais com a facilidade de acesso a eles, que com certeza irão contribuir cada vez mais para que as aulas sejam interessantes e repletas de descobertas.

O vídeo ¿Dónde está el libro? é uma filmagem caseira interessante de como um indivíduo encontra um livro.

Referência

DALLACOSTA, Adriana et al. O Vídeo Digital e a Educação. In: CICLO DE PALESTRAS SOBRE NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO, 9., 2007, Porto Alegre. Anais..., Porto Alegre: UFRGS, 2007, p. 1-10. Disponível em:
http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3bAdriana.pdf Acesso em: 24 abr. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 2, p. 27-35, jan.-abr. 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm Acesso em: 24 abr. 2010.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Banco de Imagens Digitais

Oi pessoas!!!



Semana passado eu falei sobre as fotografias, sobre a sua importância em passar informação. Hoje eu vou falar um pouco sobre os bancos de imagens digitais.
Bom, como as imagens são digitais, elas ou são tiradas por máquinas digitais (superpopulares hoje em dia), ou são fotos de máquinas analógicas digitalizadas, isso acontece muito com as nossas fotos mais antigas que a gente digitaliza para guardar, pois com o tempo elas se deterioram.



Os bancos de imagem digital tem também esta função, guardar as fotos em formato digital para preservá-las como memória. Mas, além disso, o banco disponibiliza suas imagens para uso em geral da população. Para isso, alguns bancos disponibilizam as imagens mediante a pagamento, em alguns, precisa pagar somente uma vez e utilizar a imagem à vontade (royalty-free), em outros, deve-se pagar toda a vez que for usar (royalties).



Há também os gratuitos, mas dentre estes, alguns não permitem o uso das imagens para fins comerciais. Castaño diz que as imagens de direitos livres “[...] una vez adquiridas pueden modificarse y utilizarse cuantas veces se desee para cualquier uso, comercial incluido, siempre y cuando esté en los límites de la ley.” (CASTAÑO, 2001). Algumas fotos, mesmo gratuits, necessitam de autorização do fotógrafo.



Quando as fotos possuem imagens de pessoas, é necessário uma autorização destas pessoas para a divulgação da foto, isso é chamado direito de uso, que Castaño (2001) justifica como “El derecho de imagen, o a la privacidad se refiere al poder de las personas para evitar una no deseada publicidad de su vida privada.” (CASTAÑO, 2001).



Esses bancos são muito utilizados na publicidade, tanto por jornalista (fotos do jornal), quanto nos sites. Os bancos gratuitos disponibilizam, sem burocracia, fotos para serem publicadas em blogs, como é o caso desse. Eu retirei as fotos do banco Shutterstock, que é um banco de acesso gratuito.



O vídeo abaixo é a propaganda do Grupo Keystone, uma empresa de banco de imagens que busca atender o mercado publicitário e editorial, com fotos nacionais e internacionais. Há coleções royalty-free e royalties, ou seja, as imagens são disponibilizadas mediante pagamento.
(Não consegui salvar o vídeo para postar, mas mesmo assim o link já ajuda).
Referência:

CASTAÑO, J. E. M. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, mar 2001. Disponível em

domingo, 11 de abril de 2010

Imagem e Informação = Maior Conhecimento

A imagem sempre foi importante, desde a pré-história. Se não fosse a imagem, uma figura buscando representar algo, não haveria como sabermos como são as coisas sem tê-las diante dos nossos olhos. Com isso, a humanidade seria muito pobre em informação de seus antepassados e de tudo o que aconteceu ao longo de sua existência. Acredito que por essa necessidade de fixar a informação numa linguagem visual, é que as gravuras nas pedras do homem pré-histórico evoluíram para a sofisticada fotografia, e hoje inclusive os vídeos.



A fotografia é muito importante no contexto da informação, pois ajuda a reviver coisas importantes, que poderia estar apenas na nossa imaginação, ela faz com que partamos de um princípio mais sólido para então conseguirmos viajar em sua história, na história da imagem reproduzida na fotografia, num simples papel com uma gravura que pode conter inúmeros significados.

A imagem estática presente na superfície do papel guarda muitas informações. Quando está inserida na biblioteca ou em um arquivo, é porque consegue trazer informações ricas sobre determinado assunto ou período histórico. A medicina consegue ser mais bem estudada por ter nos livros imagens perfeitas de “pedaços” do nosso corpo, que caso não pudessem ser visualizadas nas fotografias dos livros ou do meio eletrônico, não haveria como sabermos o que acontece em nosso organismo sem utilizar técnicas caras e complicadas toda a vez que quiséssemos vê-los. Antes havia os desenhos, que neste exemplo, nada mais são que a fase anterior à fotografia, que por sua vez evoluiu o estudo.


As fotografias não são somente importantes para a área científica, elas também são importantes nos livros de história, por exemplo, para que possamos visualizar épocas diferentes, ou na geografia, que tem tantos lugares diferentes. Enfim, acredito que a imagem é importante em todas as áreas, com a velocidade em que dissipamos e adquirimos informação, a linguagem visual faz com que nossos processos cognitivos assimilem de melhor forma a informação que estamos recebendo, sendo assim mais fácil torná-la conhecimento, muitas vezes feito pela associação da imagem com a informação.


Bom, vejo que se é importante para os livros, documentos e para transmitir a informação, então é importante para a biblioteca e para o arquivo, que tem em um de seus objetivos obter a melhor informação para poder passá-la de melhor forma para seus usuários.


Fonte Consultada:

SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da fundação Joaquim Nabuco. SL. 2007 Disponível em: http://www.aargs.com.br/cna/anais/rosi_silva.pdf Acesso em: 09 abr. 2010.

domingo, 4 de abril de 2010

Avaliando os blogs

Essa semana analisei três blogs e fiz uma avaliação baseada no questionário postado anteriormente. Os blogs analisados foram:

Biblioteca Central da UFRGS (BC) - http://bcufrgs.blogspot.com/
Museu do Cinema (BC) - http://museudocinema.blogspot.com/
Linha de Leitura (BC) - http://linhadeleitura.wordpress.com/


Abaixo segue o questionário respondido, os blogs estão representados pelas siglas.

1) Possui Fotos e/ou vídeos que ilustrem o assunto comentado?
BC- Sim
MC-Sim
LL- S im

2) A visualização do site é boa, as combinações de cores permitem uma leitura agradável, o tamanho da fonte é bom?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

3) O blog é atualizado com regularidade?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

4) A linguagem do blog é acessível?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

5) As informações postadas possuem referências?
BC- Sim, tanto conforme a ABNT, nas citações, quanto as fontes de onde foram retiradas as informações.
MC-Não
LL- Não há referências segundo a ABNT, porém, há várias indicações de sites e comentários de onde foram retiradas as informações.

6) O blog é de fácil navegação? Há orientação de onde as informações do blog estão localizadas, como os posts mais antigos?
BC- Sim. Há link para o arquivo anual, posts recentes, além de fácil navegação.
MC- Sim. Possui os liks para posts recentes e links, mês a mês, para o “arquivo”, até 2006 e para outras navegações.
LL- Sim, tanto de posts antigos quanto links diretos para os posts recentes, além de outras ferramentas de navegação.

7) O blogs remete a links interessantes que tratem do assunto postado?
BC- Sim.
MC- Sim.
LL- Sim.

8) As informações postadas fazem sentido, são finalizadas e abordadas com clareza ou deixam dúvidas?
BC- Sim, não deixam dúvidas.
MC- Sim, não deixam dúvidas.
LL- Sim, não deixam dúvidas.

9) Os comentários e dúvidas são respondidos pelo autor do blog, dando suporte e demonstrando interesse naqueles que acessam seu blog?
BC- Não consegui visualizar os comentários.
MC- Sim, há alguns comentários e alguns deles são comentados pelo autor do blog.
LL- Não consegui visualizar os comentários.

10) O URL é estável ou muda com freqüência?
BC- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.
MC- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.
LL- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.

Para mim, o blog que melhor se enquadrou nos parâmetros estabelecidos foi o Linha de Leitura, que acredito ser o que melhor segue a linha de blog com objetivos de informar, pois apresenta bastante vídeos, links relacionados aos assuntos postados, o tamanha dos posts é bom, linguagem também. O blog da BC UFRGS possui as referências e fontes sempre citadas, porem os textos são meio longos, o que cansa na hora de ler. O Museu do Cinema tem posts curtos, bastante fotos, há interação do leitor com o autor, porém, não é divulgada as fontes de informações, ficando tudo meio na “achologia”.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Para avaliar os blogs...

Com a grande democratização da internet e a acessibilidade a computadores, muitas pessoas passaram a criar blogs pessoais e empresas também construíram seus blogs como forma de comunicação e propaganda. Mas dentre os blogs mais fúteis e que não conseguem se manter por muito tempo, há também blogs interessantes, com os mais variados tipos de assuntos, que são atualizados com regularidade, e por isso merecem a fama que tem. Bom, então pra tentar diferenciar os blogs que são considerados fontes mais seguras e mais agradáveis, segue abaixo algumas perguntas pra tentar avaliar os blogs e definir se eles são realmente bons.

1) Possui Fotos e/ou vídeos que ilustrem o assunto comentado?

2) A visualização do site é boa, as combinações de cores permitem uma leitura agradável, o tamanho da fonte é bom?

3) O blog é atualizado com regularidade?

4) A linguagem do blog é acessível?

5) As informações postadas possuem referências?

6) O blog é de fácil navegação? Há orientação de as informações do blog estão localizadas, como os posts mais antigos?

7) O blogs remete a links interessantes que tratem do assunto postado?

8) As informações postadas fazem sentido, são finalizadas e abordadas com clareza ou deixam dúvidas?

9) Os comentários e dúvidas são respondidos pelo autor do blog, dando suporte e demonstrando interesse naqueles que acessam seu blog?

10) O URL é estável ou muda com freqüência?

Acredito que para cumprir esses requisitos e outros tantos utilizados na avaliação de blogs, a pessoa que se propões a criar um blog deve primeiramente gostar de tecnologia e do que está fazendo, além de possuir um tempo disponível para cumprir os itens citados acima e então ter uma blog fazendo sucesso na internet.


Para conseguir formular essas perguntas, me baseei nos autores Sonia Jiménez Hidalgo, Javier Salvador Bruna, Luísa Alvim e Maria Inês Tomaél et ali.

sábado, 20 de março de 2010

Apresentação/Blog/Biblioteca



Apresentação:


Este blog foi elaborado para a disciplina BIB03228 – Mídias Digitais. Com isso, um dos objetivos do blog é tentar construir e conhecer juntos conceitos sobre o novo formato de disseminação da informação, o suporte eletrônico, na rede de computores. O que a web possibilita e como acrescenta para as unidades de informação, principalmente para a biblioteca.


Sobre Blogs:


Bom, não sou nenhuma “blogueira” de plantão, mas vamos utilizar este recurso tecnológico para falarmos um pouco da nossa “Vida Digital”. É importante ressaltar também a utilização dessas “mídias digitais” em diversos âmbitos de nossas vidas, com um enfoquezinho especial nas bibliotecas.

Vou iniciar comentando um pouco sobre os blogs, que afinal, com a disseminação de tantas tecnologias, um dia eu também iria ser “fisgada”. A velocidade com que as informações são produzidas e consumidas no mundo é inevitável que as formas de comunicação fossem evoluindo com o objetivo de suprir essas necessidades. Aliás, se os meios de comunicação não evoluíssem, a humanidade não evoluiria, imaginem um chefe de estado indo fazer negociações com o chefe do estado vizinho a pé! Bom, se não houvesse meios de comunicação, ambos não saberiam da existência de seus vizinhos, a não ser que fossem passear e pá! Descobrissem que não eram os únicos no mundo. Ou se ainda nos comunicássemos com sinais de fumaça, ou cartas que levavam dias para chegar. Realmente, ainda bem que veio o e-mail!

Vejo a finalidade do blog como um meio de me (blogueira) comunicar com muitas pessoas, e inclusive agregar as pessoas que têm o mesmo tipo de pensamento, ou que discorde em algumas coisas e queira discuti-las. O autor Sousa diz que com a popularização do acesso à internet e aos blogs, o cidadão comum “[...] pode utilizar um canal onde a sua opinião passou a ser encarada como importante por um grande número de outros cidadãos que produzem e consomem informação de forma emergente.”. Essa frase justifica bastante a quantidade de blogs que há na rede.


A Biblioteca nesta história:


Por mais que algumas pessoas acreditem que o mundo digital se sobressaia em relação ao mundo físico, o ideal é fazer com que ambos se complementem. Dentro da biblioteca há espaço para as mídias digitais, que aproximam o bibliotecário dos usuários. Para Barros, os blogs “[...]podem ser utilizados pelas bibliotecas de maneira mais interativa [...] poderão funcionar exclusivamente como auxiliares no serviço de referência.”, além de manter os usuários atualizados sobre a biblioteca, como aquisições, horários, reservas, etc. Enfim, esses tipos de informação quando disponibilizadas de formas mais acessíveis, nos permitem ficarmos um pouquinho a mais com os livros, ao invés de ficarmos atrás de informações burocráticas.







Referências


BARROS, Morenos Albuquerque de. Blogs e Bibliotecários. Disponível em: . Acessado em 19/03/2010.

SOUSA, Paulo Jorge; et ali. A Blogosfera: perspectivas e desafios no campo da Ciência da Informação. Cadernos Bad. v. 1, 2007, p. 87-106. Disponível em: . Acessado em 20/03/2010.