terça-feira, 2 de novembro de 2010

Índices de Blogs em Espanhol








Leitores,



Este post é especial, pois juntamente com a minha colega Regina, realizamos um índice de blogs de língua espanhola para quem está aprendendo a língua espanhola e tem interesse na cultura, cinema, artes, música, dança, roteiro de viagem, gastronomia, enfim, que tenha muitas curiosidades pela língua espanhola e pelos países que oficialmente a urilizam para se comunicar. Esta postagem é para a disciplina BIB 3032- Produtos da Recuperação da Informação, Ministrada pela Profª Drª Regina Helena Van der Laan, do curso de Biblioteconomia da UFRGS.

A fim de selecionarmos bons blogs ssobre as temáticas já definidas, utilizamos como critérios a atualização dos blogs, ou seja, blogs que continham postagens atualizadas e/ou publicadas em 2010, que fossem escritas na língua espanhola além de terem conteúdos relevantes.


Nas abas ao lado, é possível acessar o índice de autor dos blogs, índice de título e de assunto, com hiperlinks, endereços e comentários sobre os blogs.





Acessem e aproveitem!







domingo, 20 de junho de 2010

Vida Digital: na biblioteca e em qualquer outro lugar


Após explorarmos vários recursos da Web 2.0, como os blogs, a fotografia digital, os repositórios de imagens e vídeos digitais, os jornais nacionais e internacionais em formato on line, os webmuseus e as redes sociais, é importante pensarmos como essas ferramentas tão úteis da Web 2.0 auxiliam a busca e a recuperação da informação.
Todas as ferramentas da web são fontes de informação, ou seja, aumentam o leque de possibilidades de encontrar uma informação. Percebe-se isso no momento de buscar algo que ainda não conhecemos direito, então através de blogs, wikis, redes sociais dentre outras, inteiramo-nos sobre o assunto, diminuimos dúvidas e aumentamos certezas sobre as nossas necessidades informacionais, sem contar que muitas vezes descobrimos novas fontes de informação, ou materiais que possam ser de nosso interesse.
Com a difusão da internet, blogs, sites, redes sociais, repositórios, fóruns de discussão já fazem parte naturalmente da nossa rota por busca da informação, por tanto, cabe aos bibliotecários (no meu caso “futura”) explorar ao máximo essas maravilhosas ferramentas de comunicação, divulgação, interação, etc. do mundo moderno, a fim de construir, melhorar, reformular a relação da biblioteca com seu usuário, não só na busca, mas na recuperação, através de tags sugeridos por quem mais necessita da informação, no serviço de referência, no momento do empréstimo (lembretes por e-mail), divulgação de novas aquisições, entre outras.
A nova era da informação já está acontecendo! A questão não é discutir se é ou não boa para os velhos suportes, para as grandes empresas não perderem dinheiro. O paradigma já é outro, é saber como fazer para se adaptar às suas ferramentas, como tirar o maior e melhor proveito, é nisso que temos que focar, independentemente da área que atuamos!
Vamos ser, fazer e ter a nossa vida digital!
Fonte consultada:
ARNAL, Dídac Margaix. Informe APEI sobre web social. Espanha: APEI, 2008. Disponível em: <>. Acesso em 19 jun. 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes Sociais e Comunidades: criação e expansão da comunicação e do conhecimento







Vivemos em sociedade, e é inevitável a necessidade em nos comunicarmos com as pessoas. O mundo produz novas tecnologias, novos conceitos, há sempre uma nova idéia a ser lançada a qualquer momento, o que nos faz sempre termos algo novo a discutir, elaborar e reelaborar conceitos, conforme trocamos idéias, expandimos e construímos nossos conhecimentos.

Como as novidades e os assuntos já discutidos estão em toda a parte, bem como as pessoas com interesses em discutir assuntos em comum, também estão espelhadas ao redor do mundo, nada mais lógico e natural do que o ser humano direcionar a criação de tecnologias e inovações em prol de uma aproximação, que facilite a comunicação e interação entre as pessoas.

Buscando atender a necessidade de comunicação entre as pessoas, independente da localização geográfica, e obviamente com grande auxílio e suporte da internet, é que se expandiu de forma gigantesca a “febre” das redes sociais e comunidades virtuais. Como já bem explicitado, as redes sociais e as comunidades tem como principal objetivo aproximar pessoas que tenham interesses em comum, que queiram se relacionar, trocar idéias, ampliar conceitos e visões de mundo ou de itens específicos com outras pessoas que queiram a mesma coisa, a internet fez com que a distância não fosse mais um problema. Costa (2005, p. 243) diz que:


quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.


Arce e Pérez (2001, p. 220) expõem uma idéia muito interessante em relação às comunidades virtuais:


[...] Internet permite la comunicación con una persona que se encuentra al otro lado del mundo, sin necesidad de desplazarnos. El tiempo de conexión hace que se desarrolle un sentimiento con quien nos comunicamos, como algo más que un simple intercambio de información. Pero estas características se producen, porque los miembros de la Comunidad Virtual buscan las relaciones sociales y afectivas que tienen en la vida real, pero transformadas por la tecnología.



Um exemplo destas ferramentas tão difundidas neste início de século é este blog. Aqui escrevo sobre tecnologia e informação relacionados aos sistemas de informação, logo as pessoas que tenham este mesmo interesse passam a lê-lo e interagir através de comentários. Várias pessoas comentando sobre um mesmo assunto, faz com que elas descubram tantos outros gostos em comum.

A biblioteca como “templo” da informação, não poderia ficar a parte desta ferramenta tão significativa, que acrescenta de forma positiva na relação com o usuário e na formação profissional. O bibliotecário pode se utilizar das redes e comunidades para trocar informações com outros profissionais, e assim, expandir seu conhecimento e ter acesso a novas ferramentas que auxiliem no funcionamento da biblioteca em que atua. Quanto à relação com o usuário, comunidades e redes sociais na internet faz com ambos se aproximem, sendo um meio de comunicação, que permite que o usuário faça perguntas, dê sugestões, questione, enfim, acrescentando de forma positiva no ambiente da biblioteca, sem necessariamente ir até a biblioteca.

Acredito que essas novas ferramentas acrescentam na comunicação das pessoas em geral, e cabe a cada segmento da sociedade, a cada profissão, explorá-las, a fim de melhorar sua convivência com clientes, colegas, amigos, enfim, com o mundo!






Referências:

ARCE, Maria Vanessa Sánchez; PÉREZ, Tomás Saorín. Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de
información. Anales de documentación, Espinardo, v. 4, 2001, p. 215-227. Disponível em: <>. Acesso em: 13 jun 2010.


COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface, Botucatu, v. 9, n. 17, ago. 2005 . Disponível em < script="sci_abstract&pid=" lng="pt&nrm=" tlng="pt">. Acesso em: 13 jun 2010.

domingo, 30 de maio de 2010

Webmuseus

Os museus são fontes importantíssimas de informação que resguardam a memória da evolução do mundo e de toda a civilização que nele habita. Porém, estamos muito acostumados com museus em formato sólido, expondo objetos em forma física. Este tipo de museu também é conhecido como de “pedra e cal”. As novas tecnologias vêm revolucionando todo o mundo, praticamente todas as coisas tem alguma relação com o mundo virtual e, consequentemente, os museus não ficariam fora disso. Carvalho (documento eletrônico) diz que “a existência de museus físicos e eletrônicos constitui uma marca deste século no âmbito cultural contemporâneo”.









Hoje existem os webmuseus, museus que são catalogados e organizados em sistemas informatizados. Além disso, muitos museus são divulgados na internet, através dos sites das instituições, buscando realizar um marketing institucional. Carvalho (documento eletrônico) também afirma que “os museus no ciberespaço se caracterizam pela imaterialidade, ubiqüidade, provisoriedade, instabilidade, caráter não necessariamente institucional, hipertextualidade, estímulo à interatividade e tendência à comunicação bi ou multidirecional.”









Schweibenz (apud Carvalho) destaca quatro tipos de webmuseus, sendo estes: Museu folheto, que possui informações sobre o próprio museu, como tipos de coleção, horário de funcionamento, contato, e orienta potenciais visitantes; Museu de conteúdo, que apresenta os serviços de informação e convida o visitante a explorá-los online, e uma vez que o conteúdo não esteja explícito de forma didática, este tipo de museu é mais bem utilizado por pessoas que já dominem o assunto e a ferramenta; o Museu do aprendizado é exposto de forma didática, e pode orientar pessoas com faixas etárias distintas; o Museu virtual não possui um acervo físico correspondente, sendo somente virtual.









Visitei o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e o Museu de Arte de São Paulo (MAPS), ambos possuem acervo físico correspondente. Os sites são bem fáceis de navegar, apesar de não apresentarem nenhuma exposição virtual, são bem articulados, a fim de atrair público, apresentando a exposição, com dados do artista e contexto da obra, além de haver contatos e informações sobre a instituição.









O MARGS tem um leiaute bem simples e acessível, o menu de navegação traz informações sobre a instituição, o acervo, documentação e pesquisa, as oficinas oferecidas, informações sobre a revista publicada pelo próprio MARGS, além de outras informações úteis para os visitantes sobre o bistrô, a loja e o café, localizados dentro do prédio. O MASP também é bastante fácil de navegar, e também possui diversas informações sobre a instituição, o acervo, as exposições, sobre serviços educativos, a biblioteca, loja, imprensa, etc.
Acredito que esse tipo de recurso, webmuseu, é mais um que vem a somar no contexto tecnológico, de fácil e rápido acesso e disponibilização da informação. Como há muito já discutido, obviamente que o virtual não transmite a mesma emoção das coisas reais e ao vivo, caso contrário nenhuma banda mais faria show, pois seus fãs se contentariam com os videosclipes, porém este novo formato de informação agiliza muito a transmissão e diminui o espaço ocupado, além de aumentar as formas de acesso, mesmo que a emoção e curiosidade não sejam plenamente satisfeitas. Como uma futura profissional da informação, já ambientada na era digital, vejo que estes tipos de recursos sempre vem a somar em Unidades de Informação, pois uma vez que a principal moeda seja a informação, independente do formato que ela esteja, ela é muito válida.




Referência

CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e Patrimônio. Documento eletrônico. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2010.


Consulta ao material em formato Power Point disponibilizado pela professora Helen Beatriz Frota Rozados.

domingo, 16 de maio de 2010

Jornais Digitais Nacionais: o que acontece ao nosso redor

Após explorarmos os jornais eletrônicos e falarmos dos jornais eletrônicos internacionais, está na hora de comentarmos um pouco dos jornais eletrônicos nacionais, os quais convivemos mais e compreendemos por serem no mesmo idioma.









Bom, visitei os sites dos jornais Zero Hora, O Globo, A Folha de São Paulo, Estadão, O Estado de Minas e dei uma olhada para ver quais os serviços oferecidos Por estes, e constatei que há notícias atualizadas sobre indicadores econômicos, o tempo, horóscopo, publicidade (venda de produtos), enquetes, notícias locais, nacionais e internacionais, possibilidade de deixar comentários sobre as notícias, promoções e lazer, como notícias de celebridades.





Vejo que o profissional da informação pode se utilizar dessas fontes para buscar notícias atualizadas. Se for uma biblioteca especializada, inserida em uma empresa, por exemplo, e os funcionários precisarem de informações sobre a bolsa de valores, ou em uma biblioteca pública as pessoas irem consultar o horário do cinema, a previsão do tempo, com os jornais on line, o bibliotecário possui essas e tantas outras informações atualizadas, sem falar é claro, que muitas pessoas procuram a biblioteca para ver as notícias, e o ambiente virtual não ocupa o espaço físico tão disputado dentro das bibliotecas.




Obs: Os jornais citados foram consultados para a elaboração deste post.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Jornais Digitais Internacionais: a informação ao redor do mundo











Há muitos jornais considerados ícones em todo o mundo. Esses jornais são muito importantes, pois representam fontes mais confiáveis, a maioria idônea e principalmente, são formadores de opinião. Muitos deles são antigos, como é o caso do The New York Times, um dos principais jornais mundiais, que foi fundado em 1851, e para continuar sendo um jornal renomado em âmbito mundial, foi necessário que este se adaptasse às novas tecnologias que surgiram ao longo desses quase 160 anos de existência. Outro jornal que julgo bem importante é o Le Monde, da França, fundado em 1944, que também se adaptou à web, sendo hoje também editado em formato on line. Das línguas espanholas há o El Pais, da Espanha e o Clarín, da Argentina, também referências em jornalismo mundial. Citei estes, pois pra mim são os principais, os mais falados, mas os principais países têm um jornal de maior circulação e que é tanto referência dentro do próprio país quanto internacionalmente. No Brasil podemos citar a Folha de São Paulo como o principal jornal do país.
Os jornais, tanto impressos quanto eletrônicos, são uma fonte de informação que suprem as necessidades de estar bem informado com o que está acontecendo ao redor do mundo, sobre essa necessidade, Hnprasad (2000) diz que “la necesidad de información es una relación que se establece entre la información y el propósito de la información.” (HNPRASAD, 2000, documento eletrônico), acredito que por isso, os jornais são tão bem aceitos tanto impressos quanto on line, pois a necessidade de informação faz com que busquemos a informação onde quer que ela esteja.

O profissional da informação se enquadra, como dito anteriormente, no design, na arquitetura da informação disponibilizada na página e também para se manter bem informado, auxiliar um usuário, pois há informações sobre vários assuntos, como economia, política e o jornal é a fonte mais atualizada e mais utilizada para referenciar estes assuntos. É importante também que o profissional da informação esteja sempre bem atualizado com as notícias, e para isso deve recorrer a todas as fontes disponíveis ao seu alcance.



Referência

HNPRASAD, Dr. Usuarios y Necessidades de Información. Forinf@: Revista Iberoamericana de Usuarios de Información, Madrid, n.8, abr./jun.2000. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2010.

domingo, 9 de maio de 2010

Jornal Eletrônico: a notícia digital



A internet fez com que a maioria das coisas fossem mudadas e adaptadas a ela, pois “a web representa uma mudança de paradigma comunicacional[...]” (ALVES, 2006). Já foi falado sobre a as fotografias, os vídeos e agora se tratando dos jornais, era inevitável que este também se modificasse, buscando também se adaptar à web. É visível que a informação é muito mais instantânea, é produzida e consumida de uma forma muito rápida, e isso somente é possível através da internet, que permite atualizações a cada minuto, conforme acontecem.




Esta velocidade sem dúvida afeta vários segmentos, os canais de informação, como rádio e televisão, acredito ainda se manterem bem no mercado, pois nem todas as pessoas têm acesso a um computador, muito menos com acesso a rede. Vejo outros fatores que fazem com que o jornalismo em papel e o da televisão ainda tenham seu espaço, o jornal em papel permite a mobilidade da leitura e o telejornal permite um momento de lazer em frente à televisão ou a possibilidade de fazer outra atividade simultaneamente.




O jornalismo on line por outro lado não acumula papel, e para quem tem assinatura de jornal, sabe o quão rápido o jornal antigo vira lixo e como em pouco tempo este lixo se multiplica. Por isso também há uma tendência de os jornais cada vez mais migrarem para o digital, com acesso livre, como os portais de notícias, ou através de assinatura on line. Outra vantagem é a interação com o leitor, pois “[...]mesmo ‘atrelado’ ao modelo do jornal impresso, os produtos começam a apresentar experiências na tentativa de explorar as caraterísticas oferecidas pela rede.” (MIELNICZUK, 2001), e podemos perceber isto através de bate-papos, possibilidade de comentários das matérias, enviar a notícia para algum amigo através do e-mail, mandar e-mails para os editores, etc., Alves (2006) afirma que “todos nós já somos seres multimídia há muito tempo, pois consumimos múltiplos meios de comunicação.” (ALVES, 2006), o que facilita a utilização de todos esses recursos. Também é possível fazer links com outras notícias (hiperlinks), ou seja, várias ferramentas que auxiliam na comunicação.



Quanto a esse novo tipo de suporte de informação, cabe aos profissionais da informação explorá-los, entendê-los para poder recuperar a melhor informação, a mais segura e confiável, diminuindo os riscos e as incertezas de seus usuários. Esta interação do profissional da informação com os meios digitais também é interessante, e por que não necessária, na construção das ferramentas, no disign, na decisão do que deve estar em evidência, e principalmente na indexação dos assuntos a serem recuperados, pois vários sites possibilitam ferramentas de busca. Com isso, cabe a nós, profissionais da informação, nos posicionar e nos especializar cada vez mais em busca da nossa atuação e posição no mercado da informação.

Referência:
ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web... a revolução continua. Comunicação e Sociedade. Braga: Universidade do Minho, v. 9-10, p. 93-102, 2006. Disponível em: . Acesso em 3 maio 2010.

MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. Disponível em: . Acesso em 3 maio 2010.