domingo, 30 de maio de 2010

Webmuseus

Os museus são fontes importantíssimas de informação que resguardam a memória da evolução do mundo e de toda a civilização que nele habita. Porém, estamos muito acostumados com museus em formato sólido, expondo objetos em forma física. Este tipo de museu também é conhecido como de “pedra e cal”. As novas tecnologias vêm revolucionando todo o mundo, praticamente todas as coisas tem alguma relação com o mundo virtual e, consequentemente, os museus não ficariam fora disso. Carvalho (documento eletrônico) diz que “a existência de museus físicos e eletrônicos constitui uma marca deste século no âmbito cultural contemporâneo”.









Hoje existem os webmuseus, museus que são catalogados e organizados em sistemas informatizados. Além disso, muitos museus são divulgados na internet, através dos sites das instituições, buscando realizar um marketing institucional. Carvalho (documento eletrônico) também afirma que “os museus no ciberespaço se caracterizam pela imaterialidade, ubiqüidade, provisoriedade, instabilidade, caráter não necessariamente institucional, hipertextualidade, estímulo à interatividade e tendência à comunicação bi ou multidirecional.”









Schweibenz (apud Carvalho) destaca quatro tipos de webmuseus, sendo estes: Museu folheto, que possui informações sobre o próprio museu, como tipos de coleção, horário de funcionamento, contato, e orienta potenciais visitantes; Museu de conteúdo, que apresenta os serviços de informação e convida o visitante a explorá-los online, e uma vez que o conteúdo não esteja explícito de forma didática, este tipo de museu é mais bem utilizado por pessoas que já dominem o assunto e a ferramenta; o Museu do aprendizado é exposto de forma didática, e pode orientar pessoas com faixas etárias distintas; o Museu virtual não possui um acervo físico correspondente, sendo somente virtual.









Visitei o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e o Museu de Arte de São Paulo (MAPS), ambos possuem acervo físico correspondente. Os sites são bem fáceis de navegar, apesar de não apresentarem nenhuma exposição virtual, são bem articulados, a fim de atrair público, apresentando a exposição, com dados do artista e contexto da obra, além de haver contatos e informações sobre a instituição.









O MARGS tem um leiaute bem simples e acessível, o menu de navegação traz informações sobre a instituição, o acervo, documentação e pesquisa, as oficinas oferecidas, informações sobre a revista publicada pelo próprio MARGS, além de outras informações úteis para os visitantes sobre o bistrô, a loja e o café, localizados dentro do prédio. O MASP também é bastante fácil de navegar, e também possui diversas informações sobre a instituição, o acervo, as exposições, sobre serviços educativos, a biblioteca, loja, imprensa, etc.
Acredito que esse tipo de recurso, webmuseu, é mais um que vem a somar no contexto tecnológico, de fácil e rápido acesso e disponibilização da informação. Como há muito já discutido, obviamente que o virtual não transmite a mesma emoção das coisas reais e ao vivo, caso contrário nenhuma banda mais faria show, pois seus fãs se contentariam com os videosclipes, porém este novo formato de informação agiliza muito a transmissão e diminui o espaço ocupado, além de aumentar as formas de acesso, mesmo que a emoção e curiosidade não sejam plenamente satisfeitas. Como uma futura profissional da informação, já ambientada na era digital, vejo que estes tipos de recursos sempre vem a somar em Unidades de Informação, pois uma vez que a principal moeda seja a informação, independente do formato que ela esteja, ela é muito válida.




Referência

CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e Patrimônio. Documento eletrônico. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2010.


Consulta ao material em formato Power Point disponibilizado pela professora Helen Beatriz Frota Rozados.

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