sábado, 24 de abril de 2010

Vídeos Educativos: dos repositórios à sala de aula


Realmente, a democratização da internet vem fazendo o mundo girar. O Youtube, criado em 2005, um dos mais populares e acessado banco de vídeos, reúne em seu acervo os mais diferentes tipos de assunto, desde vídeos profissionais (como videoclipes e vídeos reproduzidos na televisão) até os mais chulos, pois é permitido que qualquer pessoa cadastrada, poste qualquer coisa. Essa gigantesca miscelânea de vídeos agrega vídeos com material informativo de altíssima qualidade, em meio a muitos de baixíssima qualidade informativa. Essa “salada de frutas” acaba dificultando a recuperação de que realmente se deseja. Há também outros bancos de vídeos como o Google Videos e o Vimeo.


Uma vez que utilizemos vídeos pertinentes, podemos levá-los à sala de aula. Este recurso é utilizado por diversos professores, desde o ensino infantil, com filmes animados que retratam situações e sentimentos que podem ser relacionados às crianças, como na faculdade, com representação de experimentos químicos, físicos complexos, como palestras de pessoas influentes da área, etc.


Em relação ao uso de vídeos na sala de aula, Moran (1995) afirma que “o vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula.”MORAN, 1995, documento eletrônico), o que facilita o envolvimento do aluno, pois este não se sente na obrigação, na imposição da sala de aula. Porém Moran também afirma que deve cuidados na utilização dos vídeos, pois estes devem ter assuntos pertinentes e não serem utilizados como “tapa buraco”, como na ausência de um professor. O vídeo também deve ser relacionado com a matéria, e não pode ser passado para os alunos sem uma discussão, como também não deve ser passado com muita frequência, pois pode ser desvalorizado e ser associado a não ter aula.

A busca de vídeos para ser apresentado em sala de aula é muito realizada no Youtube. Para diminuir a miscelânea e auxiliar professores e universidades, foi criado o Youtube Edu, que reúne vídeos informativos, aulas de educação à distância, simpósios, conferências, palestras, entre outros. A disponibilização é paga, o que diminui que a introdução de vídeos inoportunos ao acervo. Em relação aos vídeos, Dallacosta diz que “[...] o uso de vídeos em geral e em especial do vídeo digital é um facilitador das aprendizagens, propiciando situações de ação, interação e pesquisa visando um desenvolvimento integral do sujeito.” (DALLACOSTA, 2007, documento eletrônico).

Com isso, podemos afirmar (inclusive por experiência própria), que o recurso audiovisual é extremamente enriquecedor para a sala de aula, ainda mais com a facilidade de acesso a eles, que com certeza irão contribuir cada vez mais para que as aulas sejam interessantes e repletas de descobertas.

O vídeo ¿Dónde está el libro? é uma filmagem caseira interessante de como um indivíduo encontra um livro.

Referência

DALLACOSTA, Adriana et al. O Vídeo Digital e a Educação. In: CICLO DE PALESTRAS SOBRE NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO, 9., 2007, Porto Alegre. Anais..., Porto Alegre: UFRGS, 2007, p. 1-10. Disponível em:
http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3bAdriana.pdf Acesso em: 24 abr. 2010.

MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, n. 2, p. 27-35, jan.-abr. 1995. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm Acesso em: 24 abr. 2010.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Banco de Imagens Digitais

Oi pessoas!!!



Semana passado eu falei sobre as fotografias, sobre a sua importância em passar informação. Hoje eu vou falar um pouco sobre os bancos de imagens digitais.
Bom, como as imagens são digitais, elas ou são tiradas por máquinas digitais (superpopulares hoje em dia), ou são fotos de máquinas analógicas digitalizadas, isso acontece muito com as nossas fotos mais antigas que a gente digitaliza para guardar, pois com o tempo elas se deterioram.



Os bancos de imagem digital tem também esta função, guardar as fotos em formato digital para preservá-las como memória. Mas, além disso, o banco disponibiliza suas imagens para uso em geral da população. Para isso, alguns bancos disponibilizam as imagens mediante a pagamento, em alguns, precisa pagar somente uma vez e utilizar a imagem à vontade (royalty-free), em outros, deve-se pagar toda a vez que for usar (royalties).



Há também os gratuitos, mas dentre estes, alguns não permitem o uso das imagens para fins comerciais. Castaño diz que as imagens de direitos livres “[...] una vez adquiridas pueden modificarse y utilizarse cuantas veces se desee para cualquier uso, comercial incluido, siempre y cuando esté en los límites de la ley.” (CASTAÑO, 2001). Algumas fotos, mesmo gratuits, necessitam de autorização do fotógrafo.



Quando as fotos possuem imagens de pessoas, é necessário uma autorização destas pessoas para a divulgação da foto, isso é chamado direito de uso, que Castaño (2001) justifica como “El derecho de imagen, o a la privacidad se refiere al poder de las personas para evitar una no deseada publicidad de su vida privada.” (CASTAÑO, 2001).



Esses bancos são muito utilizados na publicidade, tanto por jornalista (fotos do jornal), quanto nos sites. Os bancos gratuitos disponibilizam, sem burocracia, fotos para serem publicadas em blogs, como é o caso desse. Eu retirei as fotos do banco Shutterstock, que é um banco de acesso gratuito.



O vídeo abaixo é a propaganda do Grupo Keystone, uma empresa de banco de imagens que busca atender o mercado publicitário e editorial, com fotos nacionais e internacionais. Há coleções royalty-free e royalties, ou seja, as imagens são disponibilizadas mediante pagamento.
(Não consegui salvar o vídeo para postar, mas mesmo assim o link já ajuda).
Referência:

CASTAÑO, J. E. M. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, mar 2001. Disponível em

domingo, 11 de abril de 2010

Imagem e Informação = Maior Conhecimento

A imagem sempre foi importante, desde a pré-história. Se não fosse a imagem, uma figura buscando representar algo, não haveria como sabermos como são as coisas sem tê-las diante dos nossos olhos. Com isso, a humanidade seria muito pobre em informação de seus antepassados e de tudo o que aconteceu ao longo de sua existência. Acredito que por essa necessidade de fixar a informação numa linguagem visual, é que as gravuras nas pedras do homem pré-histórico evoluíram para a sofisticada fotografia, e hoje inclusive os vídeos.



A fotografia é muito importante no contexto da informação, pois ajuda a reviver coisas importantes, que poderia estar apenas na nossa imaginação, ela faz com que partamos de um princípio mais sólido para então conseguirmos viajar em sua história, na história da imagem reproduzida na fotografia, num simples papel com uma gravura que pode conter inúmeros significados.

A imagem estática presente na superfície do papel guarda muitas informações. Quando está inserida na biblioteca ou em um arquivo, é porque consegue trazer informações ricas sobre determinado assunto ou período histórico. A medicina consegue ser mais bem estudada por ter nos livros imagens perfeitas de “pedaços” do nosso corpo, que caso não pudessem ser visualizadas nas fotografias dos livros ou do meio eletrônico, não haveria como sabermos o que acontece em nosso organismo sem utilizar técnicas caras e complicadas toda a vez que quiséssemos vê-los. Antes havia os desenhos, que neste exemplo, nada mais são que a fase anterior à fotografia, que por sua vez evoluiu o estudo.


As fotografias não são somente importantes para a área científica, elas também são importantes nos livros de história, por exemplo, para que possamos visualizar épocas diferentes, ou na geografia, que tem tantos lugares diferentes. Enfim, acredito que a imagem é importante em todas as áreas, com a velocidade em que dissipamos e adquirimos informação, a linguagem visual faz com que nossos processos cognitivos assimilem de melhor forma a informação que estamos recebendo, sendo assim mais fácil torná-la conhecimento, muitas vezes feito pela associação da imagem com a informação.


Bom, vejo que se é importante para os livros, documentos e para transmitir a informação, então é importante para a biblioteca e para o arquivo, que tem em um de seus objetivos obter a melhor informação para poder passá-la de melhor forma para seus usuários.


Fonte Consultada:

SILVA, Rosi Cristina da. O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da fundação Joaquim Nabuco. SL. 2007 Disponível em: http://www.aargs.com.br/cna/anais/rosi_silva.pdf Acesso em: 09 abr. 2010.

domingo, 4 de abril de 2010

Avaliando os blogs

Essa semana analisei três blogs e fiz uma avaliação baseada no questionário postado anteriormente. Os blogs analisados foram:

Biblioteca Central da UFRGS (BC) - http://bcufrgs.blogspot.com/
Museu do Cinema (BC) - http://museudocinema.blogspot.com/
Linha de Leitura (BC) - http://linhadeleitura.wordpress.com/


Abaixo segue o questionário respondido, os blogs estão representados pelas siglas.

1) Possui Fotos e/ou vídeos que ilustrem o assunto comentado?
BC- Sim
MC-Sim
LL- S im

2) A visualização do site é boa, as combinações de cores permitem uma leitura agradável, o tamanho da fonte é bom?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

3) O blog é atualizado com regularidade?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

4) A linguagem do blog é acessível?
BC- Sim
MC-Sim
LL- Sim

5) As informações postadas possuem referências?
BC- Sim, tanto conforme a ABNT, nas citações, quanto as fontes de onde foram retiradas as informações.
MC-Não
LL- Não há referências segundo a ABNT, porém, há várias indicações de sites e comentários de onde foram retiradas as informações.

6) O blog é de fácil navegação? Há orientação de onde as informações do blog estão localizadas, como os posts mais antigos?
BC- Sim. Há link para o arquivo anual, posts recentes, além de fácil navegação.
MC- Sim. Possui os liks para posts recentes e links, mês a mês, para o “arquivo”, até 2006 e para outras navegações.
LL- Sim, tanto de posts antigos quanto links diretos para os posts recentes, além de outras ferramentas de navegação.

7) O blogs remete a links interessantes que tratem do assunto postado?
BC- Sim.
MC- Sim.
LL- Sim.

8) As informações postadas fazem sentido, são finalizadas e abordadas com clareza ou deixam dúvidas?
BC- Sim, não deixam dúvidas.
MC- Sim, não deixam dúvidas.
LL- Sim, não deixam dúvidas.

9) Os comentários e dúvidas são respondidos pelo autor do blog, dando suporte e demonstrando interesse naqueles que acessam seu blog?
BC- Não consegui visualizar os comentários.
MC- Sim, há alguns comentários e alguns deles são comentados pelo autor do blog.
LL- Não consegui visualizar os comentários.

10) O URL é estável ou muda com freqüência?
BC- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.
MC- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.
LL- Em uma semana de análise o URL permaneceu o mesmo.

Para mim, o blog que melhor se enquadrou nos parâmetros estabelecidos foi o Linha de Leitura, que acredito ser o que melhor segue a linha de blog com objetivos de informar, pois apresenta bastante vídeos, links relacionados aos assuntos postados, o tamanha dos posts é bom, linguagem também. O blog da BC UFRGS possui as referências e fontes sempre citadas, porem os textos são meio longos, o que cansa na hora de ler. O Museu do Cinema tem posts curtos, bastante fotos, há interação do leitor com o autor, porém, não é divulgada as fontes de informações, ficando tudo meio na “achologia”.