segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes Sociais e Comunidades: criação e expansão da comunicação e do conhecimento







Vivemos em sociedade, e é inevitável a necessidade em nos comunicarmos com as pessoas. O mundo produz novas tecnologias, novos conceitos, há sempre uma nova idéia a ser lançada a qualquer momento, o que nos faz sempre termos algo novo a discutir, elaborar e reelaborar conceitos, conforme trocamos idéias, expandimos e construímos nossos conhecimentos.

Como as novidades e os assuntos já discutidos estão em toda a parte, bem como as pessoas com interesses em discutir assuntos em comum, também estão espelhadas ao redor do mundo, nada mais lógico e natural do que o ser humano direcionar a criação de tecnologias e inovações em prol de uma aproximação, que facilite a comunicação e interação entre as pessoas.

Buscando atender a necessidade de comunicação entre as pessoas, independente da localização geográfica, e obviamente com grande auxílio e suporte da internet, é que se expandiu de forma gigantesca a “febre” das redes sociais e comunidades virtuais. Como já bem explicitado, as redes sociais e as comunidades tem como principal objetivo aproximar pessoas que tenham interesses em comum, que queiram se relacionar, trocar idéias, ampliar conceitos e visões de mundo ou de itens específicos com outras pessoas que queiram a mesma coisa, a internet fez com que a distância não fosse mais um problema. Costa (2005, p. 243) diz que:


quanto mais um indivíduo interage com outros, mais ele está apto a reconhecer comportamentos, intenções e valores que compõem seu meio. Inversamente, quanto menos alguém interage (ou interage apenas num meio restrito), menos tenderá a desenvolver plenamente esta habilidade fundamental que é a percepção do outro.


Arce e Pérez (2001, p. 220) expõem uma idéia muito interessante em relação às comunidades virtuais:


[...] Internet permite la comunicación con una persona que se encuentra al otro lado del mundo, sin necesidad de desplazarnos. El tiempo de conexión hace que se desarrolle un sentimiento con quien nos comunicamos, como algo más que un simple intercambio de información. Pero estas características se producen, porque los miembros de la Comunidad Virtual buscan las relaciones sociales y afectivas que tienen en la vida real, pero transformadas por la tecnología.



Um exemplo destas ferramentas tão difundidas neste início de século é este blog. Aqui escrevo sobre tecnologia e informação relacionados aos sistemas de informação, logo as pessoas que tenham este mesmo interesse passam a lê-lo e interagir através de comentários. Várias pessoas comentando sobre um mesmo assunto, faz com que elas descubram tantos outros gostos em comum.

A biblioteca como “templo” da informação, não poderia ficar a parte desta ferramenta tão significativa, que acrescenta de forma positiva na relação com o usuário e na formação profissional. O bibliotecário pode se utilizar das redes e comunidades para trocar informações com outros profissionais, e assim, expandir seu conhecimento e ter acesso a novas ferramentas que auxiliem no funcionamento da biblioteca em que atua. Quanto à relação com o usuário, comunidades e redes sociais na internet faz com ambos se aproximem, sendo um meio de comunicação, que permite que o usuário faça perguntas, dê sugestões, questione, enfim, acrescentando de forma positiva no ambiente da biblioteca, sem necessariamente ir até a biblioteca.

Acredito que essas novas ferramentas acrescentam na comunicação das pessoas em geral, e cabe a cada segmento da sociedade, a cada profissão, explorá-las, a fim de melhorar sua convivência com clientes, colegas, amigos, enfim, com o mundo!






Referências:

ARCE, Maria Vanessa Sánchez; PÉREZ, Tomás Saorín. Las comunidades virtuales y los portales como escenarios de gestión documental y difusión de
información. Anales de documentación, Espinardo, v. 4, 2001, p. 215-227. Disponível em: <>. Acesso em: 13 jun 2010.


COSTA, Rogério da. Por um novo conceito de comunidade: redes sociais, comunidades pessoais, inteligência coletiva. Interface, Botucatu, v. 9, n. 17, ago. 2005 . Disponível em < script="sci_abstract&pid=" lng="pt&nrm=" tlng="pt">. Acesso em: 13 jun 2010.

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